sábado, 30 de junho de 2007

Post meio assim pela metade...

Engraçada essa minha vontade de escapar... Do mundo, das pessoas, de mim, de tudo. Uma insatisfação grande, dessas que sufocam e fazem a gente chorar, mas não o choro convulsivo, libertador; um choro interno, que (se)prende, que reprime, que deixa a bile preta - ou como preferirem os habituados à forma grega, nos deixam melancólicos. Mas acho que melancolia não é bem a palavra. Acho. Apenas acho.
Como considerar esse estado normal? Estou - desde que me entendo por gente (e isso é bem recente) - tentando analisar o ser humano e, com toda a minha autoridade em coisa alguma, reafirmo o que todos os que se lançaram nessa missão já afirmaram: impossível compreender essa mente irrequieta e insatisfeita. Veja só que belo exemplo tenho para ilustrar isso: tinha tanta coisa pra falar aqui, agora, mas acho que passou a vontade. Isso é que instabilidade. Somos ou não surpreendentes?
Enquanto formos surpreendentes, ótimo. Ruim é quando nos tornamos apenas decepcionantes.

domingo, 24 de junho de 2007

Conhecimento

Uma inquietação grande, dessas que fazem a gente ficar pensando, pensando... E esses pensamentos tomando forma, corpo, meio desconexos mas com algum significado daqueles indizíveis, que se explicam quando são postos em "prática". Pra mim esse é o significado de possuir um espaço onde se pode falar sobre coisas indizíveis. Conhecer-se mais, talvez. Talvez crescer, aprender, acertar sempre que se vê refletido, sempre que se percebe como um ser (mais um, que seja!) nesse mundo tão grande, cheio de gente assim, como eu, ávida por saber mais um pouco. De si mesma.