segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A memória insiste, persiste...


Tenho sentido umas saudades de bons momentos e, óbvio, das pessoas que participaram desses momentos. Sinto falta delas e acho que acabo me deprimindo diante da inescapável condição de nossa existência: o tempo passa, as coisas acabam e a gente vai ficando só com a sensação do mergulho intenso que foram alguns instantes. Podem até ter sido banais, mas quando passam (parecendo até que jamais voltarão) deixam uma saudade doída, uma vontade de apertar o Rew da vida e ver (pelo menos, ver) tudo de novo. Por que será que é assim?
Será que ando apegado demais a isso? Ando cobrando de mim e de outros coisas que parecem já não fazer sentido... E isso dói tanto! Ainda não tô a fim de admitir que perdi muita coisa e que só tenho as lembranças de cada coisa. Acho que por um tempo ainda posso me enganar e acreditar que estou com paranóias infundadas. E confesso: gostaria muito, às vezes, de não guardar nada desses momentos. A persistência da memória tem me feito mal...